terça-feira, 11 de agosto de 2009

Loucura cotidiana

A metamorfose e o desejo!
O desejo disse um nome
O nome disse:
- Desejo

A esperança nunca deixou.
O infeliz esqueceu
O humilde minimizou.

Ai sentimento que me toma a anima
Imagino uma mão, entrando em mim
Entranhas em mim, dês faz de mim.
Saia, saia, saía.
Sumia.


Loucura cotidiana, apartamentos e edifícios, paredes e concretos.
Papel e celofane, adesivos e coca-cola
Carro e mais carro, ônibus lotado pena que é privado!
Privada em toda casa, nos apartamentos dos edifícios, descargas estão dando descarga,
Tem graça, tem rima, assim fascina
Mas a desgraça anda a espreita por corações frios e acidentes acontecem em qualquer esquina
Tem ficha, tem fila, sim a burocracia, números e mais números para decorar, seu real nome.
É sua realidade dentro do universo que cala, pombas, ratos, ipês que não param de florescer.
Ruas e calçadas, passos e destinos
Vamos indo, na loucura cotidiana, com equilíbrio

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